Cabelos lisos e finos num corte chanel envolvidos sempre em laços e fitas; com pouco mais de meio metro de altura, olhos negros e uma personalidade forte, ela olhava-se no espelho do guarda-roupa de sua avó e sonhava em um dia crescer.
Ficava naquele lugar durante horas e horas, perdia-se imaginando príncipes encantados em seus cavalos lutando por seu amor. Colocava os vestidos de sua mãe, pintava seus lábios, calçava sapatos que ela imaginava serem de cristal e fingia ser uma princesa.
Tinha apenas cinco anos, mas aparentava dez. Era tão inteligente e dócil... Encantava a todos com seu modo de agir.
Amava dançar no palco da vida e sentir o mundo a aplaudindo, ou ainda... Encenava o incrível papel de ser. Seria ela predestinada a brilhar? Talvez sim, talvez não...
Ela só achava que as nuvens eram feitas de algodão e que a vida era colorida ao bastante para os dias chuvosos ficarem cinza. Amava implantar um sorriso no coração daqueles mortos desiludidos.
Assim chegou o dia em que ela olhou-se naquele enorme espelho e se imaginou adulta. Sorriu sozinha, ou para a nova imagem que refletia no espelho de sua imaginação. Imaginou-se uma princesa, não uma princesa qualquer... A princesa mais diferente que você possa imaginar. Uma menina-mulher. Educada, distinta, brincalhona, alguém que esteja disposta a errar e a brincar com seus próprios erros. Divertida, correta, JUSTA!
Aquela que se garante com um salto alto, mas que não abandona seus velhos all-stars.
Que brinca de ser feliz constantemente e que não se deixa abalar por qualquer coisa.
De repente uma lágrima caiu. O que acontecera? Não se sabe ao certo.
Dez anos depois ela retorna ao mesmo espelho e lembra-se daquele episódio. Viu que se tornara a mesma imagem que queria. E por segundos, voltou a ser a mesma menina pequena de grandes sonhos. Lembrou-se dos erros, dos sorrisos, dos amores não correspondidos... Das lágrimas escondidas em seu travesseiro. Ela lembrou-se do que realmente era. Uma Princesa.
E um dia ela cresceu... Deixou de ser a pequena menina que todos achavam. Virou mulher, uma grande mulher. Deixou as bonecas de lado e foi viver a vida de um modo doce, porém realista... Enfrentou grandes desafios, mas conseguiu passar por todos e tirou lições para o resto de sua vida. Coisa que só ela... Uma Princesa Moderna pode fazer.
E por tanto ela querer ser uma princesa; ela virou uma. Não com vestidos rodados e com castelo... Mas sim, com amigos verdadeiros, um lar maravilhoso, e um príncipe encantado que não tem cavalo branco, mas uma moto. Que não usa roupas medievais, não curte música clássica, mas sabe apreciar um bom rock e usa um belo jeans. Ele pode não ter um reino, dinheiro, fama... Mas tem o sentimento mais puro do mundo... O amor. E de um jeito inesperado, ela fez o seu final feliz? Não, final não... Ainda é cedo. Vamos fazer melhor:
Ela encaminha sua vida para o tão sonhado “E então viveram felizes para sempre”.
Para fechar... Gostaria de citar a frase um príncipe amigo; esta que me diz muito e que quando estou perdida; sempre que a leio me encontro:
“Não, não iludo ninguém, me recuso escrever para menininhas, escrevo para princesas modernas, que sabem seu valor e que um dia se tornarão mulheres dignas de amar, pois, não viveram contos de fadas onde tudo se encerra no E foram felizes para sempre...
Princesas modernas escrevem vidas reais, e nem por isso perdem a magia.”
Lucas – “... Histórias que nos contam na cama, antes da gente dormir...”.
Ficava naquele lugar durante horas e horas, perdia-se imaginando príncipes encantados em seus cavalos lutando por seu amor. Colocava os vestidos de sua mãe, pintava seus lábios, calçava sapatos que ela imaginava serem de cristal e fingia ser uma princesa.
Tinha apenas cinco anos, mas aparentava dez. Era tão inteligente e dócil... Encantava a todos com seu modo de agir.
Amava dançar no palco da vida e sentir o mundo a aplaudindo, ou ainda... Encenava o incrível papel de ser. Seria ela predestinada a brilhar? Talvez sim, talvez não...
Ela só achava que as nuvens eram feitas de algodão e que a vida era colorida ao bastante para os dias chuvosos ficarem cinza. Amava implantar um sorriso no coração daqueles mortos desiludidos.
Assim chegou o dia em que ela olhou-se naquele enorme espelho e se imaginou adulta. Sorriu sozinha, ou para a nova imagem que refletia no espelho de sua imaginação. Imaginou-se uma princesa, não uma princesa qualquer... A princesa mais diferente que você possa imaginar. Uma menina-mulher. Educada, distinta, brincalhona, alguém que esteja disposta a errar e a brincar com seus próprios erros. Divertida, correta, JUSTA!
Aquela que se garante com um salto alto, mas que não abandona seus velhos all-stars.
Que brinca de ser feliz constantemente e que não se deixa abalar por qualquer coisa.
De repente uma lágrima caiu. O que acontecera? Não se sabe ao certo.
Dez anos depois ela retorna ao mesmo espelho e lembra-se daquele episódio. Viu que se tornara a mesma imagem que queria. E por segundos, voltou a ser a mesma menina pequena de grandes sonhos. Lembrou-se dos erros, dos sorrisos, dos amores não correspondidos... Das lágrimas escondidas em seu travesseiro. Ela lembrou-se do que realmente era. Uma Princesa.
E um dia ela cresceu... Deixou de ser a pequena menina que todos achavam. Virou mulher, uma grande mulher. Deixou as bonecas de lado e foi viver a vida de um modo doce, porém realista... Enfrentou grandes desafios, mas conseguiu passar por todos e tirou lições para o resto de sua vida. Coisa que só ela... Uma Princesa Moderna pode fazer.
E por tanto ela querer ser uma princesa; ela virou uma. Não com vestidos rodados e com castelo... Mas sim, com amigos verdadeiros, um lar maravilhoso, e um príncipe encantado que não tem cavalo branco, mas uma moto. Que não usa roupas medievais, não curte música clássica, mas sabe apreciar um bom rock e usa um belo jeans. Ele pode não ter um reino, dinheiro, fama... Mas tem o sentimento mais puro do mundo... O amor. E de um jeito inesperado, ela fez o seu final feliz? Não, final não... Ainda é cedo. Vamos fazer melhor:
Ela encaminha sua vida para o tão sonhado “E então viveram felizes para sempre”.
Para fechar... Gostaria de citar a frase um príncipe amigo; esta que me diz muito e que quando estou perdida; sempre que a leio me encontro:
“Não, não iludo ninguém, me recuso escrever para menininhas, escrevo para princesas modernas, que sabem seu valor e que um dia se tornarão mulheres dignas de amar, pois, não viveram contos de fadas onde tudo se encerra no E foram felizes para sempre...
Princesas modernas escrevem vidas reais, e nem por isso perdem a magia.”
Lucas – “... Histórias que nos contam na cama, antes da gente dormir...”.
*Beijos e Grifes...
Pamela Brenda
Pamela Brenda